Portugal contribui para fundo global contra SIDA, tuberculose e malária
Portugal vai contribuir com 1,5 milhões de euros para o fundo global de luta contra o VIH/SIDA, tuberculose e malária para financiamento das atividades no triénio 2023-2025, indicou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
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País Saúde
Em comunicado, o MNE precisa que esta contribuição responde ao apelo do fundo global de luta contra o VIH/SIDA, tuberculose e malária, no sentido de serem incrementadas em 30% as contribuições dos seus membros.
O MNE salienta que, com este anúncio, Portugal aumenta em 50% o valor da sua contribuição para o fundo global, em comparação com o valor de um milhão de euros do triénio anterior.
De acordo com o Ministério liderado por João Gomes Cravinho, esta contribuição é assegurada conjuntamente pelos orçamentos dos ministérios dos Negócios Estrangeiros, através do Camões -- Instituto da Cooperação e da Língua, e da Saúde.
"O objetivo do fundo é angariar financiamento para o próximo ciclo trienal de subvenções na resposta às três doenças, na expectativa de que esse montante possa vir a salvar 20 milhões de vidas, reduzir em cerca de dois terços as mortes por VIH/SIDA, tuberculose e malária, bem como reforçar os sistemas de saúde e comunitários", refere o comunicado.
Segundo o MNE, a contribuição de 1,5 milhões de euros foi anunciada pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André, na VII Conferência de reposição de fundos do fundo global, organizada pelos Estados Unidos, em Nova Iorque, liderada pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.
O MNE explica que o fundo global é uma parceria mundial para combater o VIH/SIDA, a tuberculose e a malária, e para assegurar um futuro mais saudável, seguro e equitativo para todos.
De acordo com o MNE, este fundo investiu mais de 4,3 mil milhões de dólares desde o início da pandemia de covid-19 e, desde 2002, salvou cerca de 50 milhões de vidas.
Portugal associa-se, assim, à resposta prestada pelo fundo global à escala global, incluindo os PALOP e Timor-Leste, indica ainda o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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