"O afluxo de pessoas é bastante intenso, o que nos leva a supor que a presença será bastante grande, expressiva", disse a jornalistas Wladimir Waller, cerca de duas horas depois da abertura das urnas, às 08:00, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
O representante do Brasil disse que o processo de votação está a correr "muito bem, com muita normalidade" e de forma rápida, com os eleitores a demorarem cerca de cinco minutos para votar.
No entanto, duas das 58 urnas eletrónicas que estão em Lisboa "apresentaram problemas e tiveram de ser substituídas por urna de lona", num processo que foi coordenado com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que teve de autorizar a substituição.
O problema, que já está resolvido, causou um pequeno atraso na abertura de duas salas de voto, explicou o cônsul.
Wladimir Waller manifestou satisfação pela forma como as votações estão a decorrer, deixando um reconhecimento público à sua equipa que trabalhou para que a passagem de 21.000 eleitores em Lisboa para mais de 45.000 corra bem.
"É um prazer verificar que o brasileiro residente aqui providenciou o seu título eleitoral, fez a transferência, tem a documentação em dia, tudo isso é muito positivo, temos apenas de elogiar o que estamos presenciar", realçou o cônsul.
Às presidenciais brasileiras concorrem 11 candidatos: Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes, Simone Tebet, Luís Felipe D'Ávila, Soraya Tronicke, Eymael, Padre Kelmon, Leonardo Pericles, Sofia Manzano e Vera Lúcia.
Caso nenhum dos candidatos obtenha a maioria de 50% mais um voto em 02 de outubro, a segunda volta realiza-se com os dois mais votados no dia 30.
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