Segundo fonte judicial o adiamento da diligência que estava marcada para esta manhã ficou a dever-se à greve dos guardas prisionais.
O arguido, que se encontra em prisão preventiva, está acusado de três crimes de homicídio qualificado na forma tentada e um crime de ameaça agravada.
Os factos criminais ocorreram a 16 de maio de 2020, num acantonamento cigano em Anadia, quando os pais do arguido tentavam convencer aquele a regressar ao Estabelecimento Prisional após uma saída precária que terminaria duas semanas depois.
Segundo a acusação do Ministério Público, após uma discussão, o arguido entrou numa viatura e direcionou a mesma contra os pais que conseguiram desviar-se a tempo, acabando por atingir o irmão que ficou com as pernas entaladas contra um pilar de cimento.
A vítima foi alvo de várias intervenções cirúrgicas e sofreu amputação de ambos os membros inferiores.
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