Um homem de 48 anos foi detido, na quinta-feira, por suspeitas de envolvimento na morte de Diana Santos, a mulher portuguesa encontrada desmembrada em França. Segundo confirmou a Polícia Judiciária do Luxemburgo ao jornal luso-luxemburguês Contacto, “a investigação prossegue e numerosos controlos estão em curso”.
"A fim de não prejudicar a investigação em curso, o Ministério Público de Diekirch não comunicará, por enquanto, quaisquer outras informações e gostaria de salientar que qualquer pessoa que seja objeto de uma investigação ou procedimento criminal é presumida inocente até ser provada a sua culpabilidade por uma decisão final do tribunal competente", acrescenta a nota, citada pelo Contacto.
A publicação acrescenta que o suspeito foi presente, esta sexta-feira, a um juiz de instrução criminal do tribunal de Diekirch, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
A detenção ocorreu no mesmo dia em que a habitação onde Diana Santos residia foi alvo de buscas por parte das autoridades luxemburguesas. Fontes anónimas revelaram que Diana Santos se tinha mudado há pouco tempo para aquela cidade e vivia com um homem, cuja identidade e paradeiro permanecem desconhecidos.
Antes de se mudar para Diekirch, a portuguesa trabalhou num café em Ettelbruck e residia num quarto por cima do estabelecimento.
Sublinhe-se que a mulher, de 40 anos, residia no Luxemburgo e foi encontrada morta, no passado dia 19 de setembro, na comuna francesa de Mont-Saint-Martin, junto à fronteira.
O corpo da mulher foi encontrado por um adolescente atrás de um edifício abandonado. Na sexta-feira, o Ministério Público luxemburguês revelou ao Contacto que a vítima era portuguesa e fora identificada pelas suas tatuagens, uma das quais mencionava o nome do filho ‘Kiko’.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, os consulados gerais de Estrasburgo e do Luxemburgo estão a acompanhar "com especial atenção" o caso.
[Notícia atualizada às 17h04]
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