Segundo o BE na CML, a proposta aprovada prevê que esta tarifa social seja aplicada de forma imediata, aumentando "oito vezes o número de famílias beneficiárias, atingindo mais de 32 mil agregados familiares carenciados".
O Bloco destacou ainda que a medida permitirá um desconto médio de 10 euros mensais por cada um destes agregados, "podendo atingir os 65 a 70% da sua fatura anual".
O partido espera que a medida "se junte ao pacote de medidas de resposta à inflação também já aprovadas em reunião de CML".
A proposta prevê ainda a criação de um grupo de trabalho para concretizar rapidamente esta medida, que será composto pelos serviços da CML e deverá apresentar um relatório mensal a todos vereadores e vereadoras.
No comunicado, o BE destacou ainda que entregou um requerimento oficial para exigir saber como irá a CML apoiar centenas de cidadãos timorenses que chegaram a Portugal nos últimos meses e que estão a viver nas ruas de Lisboa.
No requerimento, o BE pediu esclarecimentos ao presidente da Câmara, Carlos Moedas, sobre uma intervenção da polícia e de elementos dos serviços de higiene urbana, em 04 de outubro, que terão molhado cidadãos de Timor-Leste em situação de sem-abrigo, no Martim Moniz, em Lisboa, com mangueiras de lavagem das ruas e retirado os seus pertences.
"Se se confirmar, foi uma ação de uma enorme desumanidade e desprezo por estas pessoas", considerou a vereação do partido.
No atual mandato (2021-2025), o executivo da Câmara Municipal de Lisboa é composto por sete eleitos pela coligação "Novos Tempos" (três do PSD, dois do CDS-PP e duas independentes), que são os únicos com pelouros atribuídos, sete pela coligação "Mais Lisboa" (cinco do PS, um do Livre e uma independente), dois da coligação PCP/PEV (ambos do PCP) e um do BE.
Leia Também: Jornada da Juventude "vai ser um sucesso" e Portugal "está preparado"