Meteorologia

  • 05 NOVEMBER 2024
Tempo
19º
MIN 17º MÁX 22º

Cimeira Ibérica arranca com honras militares por Viana do Castelo

A 33.ª cimeira ibérica arrancou hoje com honras militares e a receção das comitivas dos governos de Portugal e Espanha na Praça da República de Viana do Castelo.

Cimeira Ibérica arranca com honras militares por Viana do Castelo
Notícias ao Minuto

11:40 - 04/11/22 por Lusa

País Cimeira Ibérica

O primeiro-ministro português, António Costa, ao lado do presidente da câmara de Viana d Castelo, o também socialista Luís Nobre, recebeu o homólogo espanhol, Pedro Sánchez, por volta das 11:00.

As duas comitivas, que integram 18 ministros dos dois governos, ouviram depois dos hinos de Espanha e Portugal, a que se seguiu uma cerimónia militar e a apresentação dos membros dos executivos que participam na cimeira de hoje.

Estão em Viana do Castelo nove ministros de cada governo, com as pastas da energia, ambiente, transportes, obras púbicas, igualdade, administração interna, negócios estrangeiros e coesão territorial.

Dezenas de pessoas assistiram em silêncio à cerimónia formal de arranque da cimeira, após a qual os dois primeiros-ministros iniciaram um passeio pelo centro histórico de Viana de Castelo.

No início deste passeio -- que durou cerca de 50 minutos, ultrapassando os 10 minutos inicialmente previstos no programa -- Costa e Sánchez visitaram o museu do Traje, na praça da República.

À porta, vários populares esperavam pelos dois primeiros-ministros, com alguns a comentarem que, se fosse o Presidente da República a visitar a cidade, "haveria o dobro das pessoas".

À saída do museu, na rua de Manuel Espregueira, Costa e Sánchez acenaram e cumprimentaram populares, antes de entrarem na pastelaria Natário, conhecida pelas suas bolas de Berlim.

"É uma honra ter aqui o primeiro-ministro [português], e o espanhol também, claro", comentou um senhor.

Enquanto os dois primeiros-ministros se encontravam na pastelaria, alguns militantes do Fórum Cívico Ibérico desenrolaram um cartaz em que se lia "Por uma aliança ibérica", sendo rapidamente desmobilizados pela polícia, que os encaminhou para uma zona que não se encontrava no trajeto de Sánchez e de Costa.

Acompanhados pelo presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, os dois chefes de executivo desceram depois a avenida dos Combatentes da Grande Guerra até à praça da Liberdade, onde descerraram uma placa alusiva à 33.ª cimeira luso-espanhola.

Sempre rodeados por um forte dispositivo de segurança, Costa e Sánchez tiraram várias fotografias e 'selfies' na praça, antes de entrarem no carro que os levou até ao Hotel Santa Luzia, onde decorre a 33.ª cimeira luso-espanhola.

À chegada à pousada, Costa foi questionado se as bolas de Berlim da pastelaria Natário são boas, tendo respondido: "Ainda se faz essa pergunta?".

Portugal e Espanha reúnem-se hoje numa cimeira ibérica para a aprofundar "excelentes" e "intensas" relações bilaterais, avançar na estratégia transfronteiriça e reforçar publicamente a sintonia no quadro europeu, como acontece com a energia, segundo os dois governos

A 33.ª cimeira luso-espanhola, em Viana do Castelo, tem como tema a inovação, e antes da abertura formal da cimeira os dois primeiros-ministros, António Costa e Pedro Sánchez, visitaram o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia de Braga, onde assistiram à assinatura de um acordo entre universidades portuguesas e espanholas para a criação de um laboratório ibérico na área da segurança alimentar.

Depois da cerimónia oficial de abertura na praça da República de Viana do Castelo e de um passeio dos dois primeiros-ministros pelo centro histórico de Viana do Castelo, a cimeira segue com reuniões de trabalho e uma sessão plenária.

No final, serão assinados vários acordos, na área da ciência, das ligações rodoviárias e da cooperação transfronteiriça nas áreas do turismo, da emergência médica e da cultura, entre outras.

A cimeira termina com uma conferência de imprensa conjunta de António e Costa e Pedro Sánchez.

[Notícia atualizada às 12h52]

Leia Também: Portugal e Espanha garantem pontes de Nisa e Alcoutim até 2025

Recomendados para si

;
Campo obrigatório