Numa audição na Assembleia da República no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2023, o ministro traçou o quadro dos objetivos estratégicos para o próximo ano, quando deverá estar executado, disse, 25% do Plano de Recuperação e Resiliência.
No orçamento para o Ministério do Ambiente e Ação Climática (MAAC) as prioridades estarão no alivio do custo de vida, a contenção dos preços da energia, o apoio a empresas afetadas pela inflação, o reforço do investimento público e a aceleração da transição climática.
Para acelerar a transição climática serão investidos 2,1 mil milhões de euros, entre medidas para acelerar a descarbonização, melhorar a eficiência energética e reforçar os transportes públicos. Serão mantidos para o programa de apoio à redução tarifária nos transportes (PART) 138,6 milhões de euros, acrescidos de 50 milhões para garantir o congelamento dos tarifários dos passes.
Em termos gerais o MAAC quer também aumentar a eficiência hídrica e a reutilização de água, disse o ministro, afirmando que, além do Algarve, deve ser construída uma central dessalinizadora no litoral alentejano, para responder à seca mas também à muita procura de água.
Além da transição energética, a eficiência hídrica, os transportes eficientes e o seu financiamento, Duarte Cordeiro fez ainda um balanço sobre os investimentos na área da floresta e da bioeconomia e da elevação do bem-estar animal, dados já conhecidos e divulgados.
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