Sob o lema "Unir contra o fracasso climático", a marcha, que começa às 14:00 no Campo Pequeno e termina junto ao Instituto Superior Técnico, é convocada quando decorre, no Egito, a 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
A organização da marcha, que agrega várias associações, realça, numa nota, que "a indústria dos combustíveis fósseis, com lucros recorde, está na base da crise climática", enumerando como sinais de "fracasso climático" fenómenos extremos como as secas, inundações e os incêndios.
"As soluções verdadeiras e transformadoras de que precisamos para sobreviver e construir um mundo mais justo só podem ser alcançadas através da ação coletiva, solidariedade e coordenação, das nossas comunidades locais e internacionais", defendem.
A marcha é organizada por associações como a Climáximo, a DiEM25, a Scientist Rebellion Portugal e a Zero, bem como a Greve Climática Estudantil, que ao longo da última semana promoveu um protesto que passou pela ocupação de seis escolas secundárias e faculdades em Lisboa para apelar ao fim dos combustíveis fósseis.
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