Numa nota publicada na sua página de internet, o MP de Coimbra informou que a mulher está indiciada pela prática de um crime de tráfico de estupefacientes agravado, tendo sido presente a primeiro interrogatório na terça-feira.
"O Tribunal considerou fortemente indiciado que, entre abril e agosto de 2021, a arguida introduziu cocaína no Estabelecimento Prisional de Coimbra, através de encomendas postais endereçadas a um recluso que ali cumpria pena", destacou.
Nesse período, por intermédio de outrem, a arguida terá enviado quatro encomendas postais contendo cocaína, dissimulada em peças de roupa, para o Estabelecimento Prisional de Coimbra, com vista à sua distribuição por reclusos, mediante contrapartidas monetárias.
Após o primeiro interrogatório, o juiz de Instrução Criminal determinou que a arguida ficasse obrigada a apresentação periódica diária perante a autoridade policial, para além de estar proibida de se deslocar a qualquer estabelecimento prisional em visita e de contactar com reclusos.
Foi-lhe também determinada "a proibição de contactar com a coarguida".
A mulher de 32 anos já tinha sido condenada, em 2020, pela prática do crime de tráfico de estupefacientes de menor gravidade, em pena de prisão suspensa na sua execução.
A investigação é dirigida pela 1.ª Secção de Coimbra do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca de Coimbra, com a coadjuvação da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ).
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