Atenção às lareiras. Eis como evitar intoxicação por monóxido de carbono
Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica da Marinha alertou para o aumento de casos devido à época do tempo frio.
© Marinha Portuguesa/Facebook
País CMSH
O Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica (CMSH) da Marinha alertou, esta terça-feira, para o aumento de casos de intoxicação pelo monóxido de carbono devido à época do tempo frio.
"Todos os invernos, o CMSH trata dezenas de famílias, vítimas de intoxicação pelo monóxido de carbono", lê-se numa nota publicada pela Marinha nas redes sociais.
O monóxido de carbono é um gás que não tem cheiro, cor nem sabor e que resulta da combustão incompleta, nomeadamente de esquentadores, braseiras ou lareiras com má extração e em ambientes fechados.
Segundo o CMSH, os sintomas iniciais da exposição são inespecíficos (náuseas, dor de cabeça) o que, "por vezes, leva a que não seja detetada precocemente, podendo evoluir para alterações do estado de consciência, desmaio e, eventualmente, morte".
Nesse sentido, o Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica aconselha a que "não se utilizem lareiras ou braseiras em espaços fechados ou mal arejados, que se garanta o correto funcionamento e extração dos esquentadores e que se pondere a utilização de detetores domésticos de monóxido de carbono".
"Em caso suspeito de intoxicação, abandone o local e dirija-se a um serviço de saúde ou contacte o INEM", alerta ainda.
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