A APROSOC- Associação de Proteção Civil pediu, esta quinta-feira, apuramento de responsabilidades na morte do jovem casal que sucumbiu, na madrugada de ontem, na sequência de um deslizamento de terras, em Esposende.
De acordo com a associação, as mortes têm "aparente responsabilidade da autarquia", por isso, numa carta aberta, enviada à Procuradoria Geral da República e aos deputados da Assembleia da República, que não deixem que o caso seja encerrado sem investigação.
"Não pode esta associação ignorar um conjunto de questões que estão por responder, bem como denunciá-las no sentido da ação desejavelmente conducente prevenir semelhantes casos futuros, como o de Susana Gonçalves e Fábio David, o jovem casal que faleceu na sequência de um deslizamento de terra, na madrugada desta quarta-feira, na freguesia de Palmeira de Faro", lê-se no comunicado enviado pela APROSOC ao Notícias ao Minuto.
A associação questiona, por exemplo, como é que os serviços da autarquia não detetaram atempadamente a situação de perigo e se a construção da moradia atingida pela derrocada foi alvo de um estudo geotécnico.
Recorde-se que Susana Gonçalves e Fábio David morreram na madrugada de quarta-feira, enquanto dormiam, na sequência de um deslizamento de terras que atingiu a casa da família. Quatro pessoas sobreviveram, entre os quais duas crianças.
A Polícia Judiciária (PJ) já está a investigar o caso.
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