Detidos em Lisboa por assaltos violentos em que fingiam vender telemóveis

Os suspeitos faziam-se passar por revendedores nas redes sociais e acabaram por aliciar uma pessoa para um "local de conforto", agredindo-a e roubando-a em 8 mil euros.

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Notícias ao Minuto
07/12/2022 17:10 ‧ 07/12/2022 por Notícias ao Minuto

País

Crime

A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lisboa deteve entre os dias 4 e 6 de dezembro dois homens, suspeitos de uma série de assaltos violentos nos quais se faziam passar por revendedores de telemóveis, para atrair as vítimas e as roubar de forma agressiva.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, (COMETLIS), a investigação que levou às detenções começou após um "roubo violento de 8 mil euros", no qual "os suspeitos se fizeram passar por proprietários de uma empresa de revenda de telemóveis através das redes sociais".

"Após demonstração de interesse por parte do ofendido, os suspeitos combinaram um local para proceder à venda. Esta estratégia levava a vítima a um local de conforto por parte dos suspeitos, onde acabaram por roubar todo o dinheiro, com recurso a agressões físicas", explica a PSP.

As detenções surgiram depois de dois mandados de detenção fora de flagrante delito e três mandados de busca domiciliários. Os dois homens têm 21 e 30 anos de idade, respetivamente, e têm um "vasto histórico criminal".

"Da análise das informações criminais e do resultado das diligências de investigação desenvolvidas, foi possível identificar inequivocamente os suspeitos e concluir que estes se dedicavam a esta prática como modo de vida para assim recolherem ganhos monetários avultados através deste tipo de práticas criminais com elevado grau de violência", acrescenta a força policial

Nas buscas, foram apreendidos 700 euros em quantia monetária, uma viatura e "vários objetos relacionados com outros ilícitos criminais".

O COMETLIS explica que a investigação beneficiou do "acompanhamento permanente a fenómenos de criminalidade violenta e grave na cidade de Lisboa".

Os dois suspeitos continuam detidos enquanto aguardam pelo primeiro interrogatório, no qual ficarão a saber as medidas de coação.

Leia Também: Condenado a 5 anos e meio de prisão por assaltos a casas no Norte

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