Chuva. Vereadores do PCP defendem rápido apuramento de danos em Lisboa
Os vereadores do PCP na Câmara de Lisboa defenderam hoje a agilização do processo de apuramento dos danos e prejuízos causados pelo mau tempo na cidade para, "com a maior brevidade possível", apoiar quem mais necessite.
© REINALDO RODRIGUES/Global Imagens
País Mau tempo
"Os vereadores do PCP consideram fundamental que a Câmara Municipal de Lisboa, em conjunto com o Governo, agilize os procedimentos de apuramento dos danos e prejuízos, para que com a maior brevidade possível se prestar apoio a quem dele necessite", salientam os autarcas comunistas, em comunicado.
Além disso, acrescentam, é necessário identificar as infraestruturas e equipamentos públicos afetados, para dinamizar os "procedimentos necessários ao pronto restabelecimento da sua normalidade de funcionamento".
Na nota, os vereadores do PCP lembram que há vários anos defendem "o devido apetrechamento e capacitação, material e humana, dos serviços da Câmara Municipal" para ser possível responder a situações como as que aconteceram na semana passada e esta madrugada, com a chuva intensa e persistente a causar centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas.
Os vereadores do PCP salientam ainda a necessidade de se atuar eficazmente no domínio da prevenção, recordando "os sucessivos alertas feitos, ao longo dos anos, quanto ao desinvestimento na rede de coletores da cidade".
"O Plano Geral de Drenagem de Lisboa -- nas suas várias dimensões, que incluem mas vão além dos túneis de drenagem (incluindo as bacias de retenção e a intervenção na rede de coletores) -- é uma obra estruturante para a cidade", defendem, ressalvando, contudo, ser errado supor que nada mais há a fazer para além da sua concretização.
As políticas e "opções erradas no domínio do urbanismo agravaram os riscos aos quais Lisboa está hoje exposta", alertam, defendendo a necessidade de planear adequadamente as ocupações do solo da cidade, "revertendo ou corrigindo situações indutoras de risco".
Na nota, os autarcas comunistas deixam ainda uma "palavra solidária" aos cidadãos afetados pelo mau tempo, aos trabalhadores do município e das juntas de freguesia envolvidos nas operações para "garantir a segurança de pessoas e bens, proteger infraestruturas e socorrer as populações afetadas pelas cheias e temporais".
Na zona de Lisboa, a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.
O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa registou, desde as 21:00 de segunda-feira e até às 16:00 de hoje, 538 ocorrências devido ao mau tempo, a maior parte relacionada com inundações, verificando-se cerca de 20 pessoas desalojadas.
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