Vários acessos na Grande Lisboa e no Alentejo continuam fechados ou condicionados ao trânsito, assim como a serviço da ferrovia e do metropolitano, que sofreram com as consequências do mau tempo que se fez sentir durante o dia de terça-feira, começou por revelar o comandante, André Fernandes, durante uma conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), ao início desta tarde.
Lisboa voltou a ser o concelho mais afetado pela intempérie, com registo de 1.437 ocorrências, seguido de Sintra (319), Oeiras (260), Cascais (259), Almada (148), Loures (122), Odivelas (105), e do Barreiro (87).
Em Portalegre, as zonas mais afetadas foram Arronches, Campo Maior, Sousel e Fronteira.
Ao longo deste período, também foram realizadas sete intervenções com as equipas médicas.
Segundo André Fernandes, há registo de um ferido leve em Alcântara, um assistido em Linda-a-Pastora, um assistido junto ao IC6 em Penacova, Coimbra, dois assistidos e um ferido leve em São João Batista, em Campo Maior, e um ferido leve em Vidais, Caldas da Rainha. Até ao momento, de acordo com dados provisórios da Proteção Civil, "há um total de 83 pessoas desalojadas", com Seixal e Loures como locais mais afetados.
Para hoje, de acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), há "possibilidade de haver precipitação forte ao longo de dia e condições favoráveis à ocorrência de trovoada durante a tarde", refere o comandante, que acrescenta que está ainda previsto um novo "agravamento previsto para a madrugada de sexta-feira", dia 16 de dezembro.
Contudo, é expectável que exista um "desagravamento da situação meteorológica" para os próximos dias 17 e 18 de dezembro. "Será um fim de semana com precipitação pouco frequente e geralmente fraca em todo o território continental", refere.
Recorde-se que, segundo o IPMA, todos os distritos de Portugal continental estão, até às 18h00 desta quarta-feira sob aviso amarelo.
[Notícia atualizada às 12h33]
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