A Justiça argentina condenou a prisão perpétua, na semana passada, o boliviano Iver Uruchi Condori pelo homicídio da brasileira Luana de Melo, em março de 2018.
De acordo com O Globo, a jovem analista financeira, de 25 anos, foi encontrada morta no seu apartamento, em Buenos Aires, por uma amiga. Inicialmente, as autoridades pensaram que esta tinha morrido por causas naturais, contudo, meses mais tarde, descobriu-se, que tinha sido assassinada. O seu telemóvel tinha voltado a ser usado.
A mudança no rumo das investigações deu-se depois de uma empresa de comunicações ter alertado o Ministério Público (MP) argentino que o telemóvel de Luana tinha voltado a ser ativado e no nome de uma pessoa que não estava no país.
Após várias diligências, as autoridades argentinas concluíram que o telemóvel estava no nome do irmão de Iver Condori, um funcionário de Lorena Olivieri, proprietária do imóvel onde a vítima morava.
O boliviano, que tinha acesso às chaves do apartamento de Luana, terá entrando na residência da jovem argentina para lhe roubar o iPhone, o notebook e ainda uma mochila e algum dinheiro, mas acabou matando-a para que ela não o entregasse à polícia.
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