A greve vai decorrer "em todo o território nacional, entre a meia noite de 1 de fevereiro e as 24h00 de 3 de fevereiro", lê-se no pré-aviso divulgado esta terça-feira.
Manifestando-se contra algumas das propostas do Governo para o regime de recrutamento e mobilidade, o SNPL reivindica também o descongelamento integral do tempo de serviço, um novo estatuto da carreira docente, o combate à precariedade e um regime específico de aposentação.
Com a paralisação do SNPL, estarão a decorrer, naqueles dias, quatro greves distintas de professores.
A primeira paralisação já se prolonga desde dezembro do ano passado: uma iniciativa do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) que, em dezembro, convocou uma greve por tempo indeterminado, que os professores têm cumprido de forma parcial, a apenas um tempo de aulas.
Atualmente, estão a decorrer outras duas greves: uma greve parcial, que arrancou no início do 2.º período, apenas ao primeiro tempo de aulas de cada docente, convocada pelo Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), e uma greve total, convocada por uma plataforma de oito organizações, incluindo a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que se realiza por distritos durante 18 dias, até 08 de fevereiro.
Na semana passada, os sindicatos participaram na terceira ronda negocial para debater com o Ministério da Educação o novo modelo de recrutamento e colocação dos professores, mas as reuniões terminaram sem acordo.
As negociações deverão ser retomadas em breve, ainda sem data definida para a próxima reunião, mas os sindicatos exigem que também sejam discutidas outras matérias.
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