Em declarações à Lusa, o comissário do Comando Metropolitano da PSP do Porto Fernando Brito adiantou que a "ação especial de prevenção criminal", abrangida pelo regime jurídico de armas e munições, pretende a "apreensão de armas proibidas" ou "armas que estão irregulares em território nacional".
Centralizada em "três pontos de fiscalização", a ação decorre nos bairros da Pasteleira Nova e de Pinheiro Torres, onde desde o inicio do mês, a 2.ª divisão do Comando Metropolitano da PSP do Porto já deteve 75 pessoas, "a maioria relacionadas com o tráfico de droga", e apreendeu 6.500 doses de estupefacientes, números superiores em "um terço" aos contabilizados em janeiro de 2022.
Naquela zona da cidade, a PSP apreendeu também 5.000 euros relacionados com o tráfico de droga, bem como armas proibidas, nomeadamente, três 'soqueiras' e três facas de abertura automática.
Destacando que esta zona "está conotada" no Grande Porto pelo tráfico de estupefacientes e que, associado a esse ilícito criminal surgem outros, como o furto de viaturas e contraordenações relacionadas com o consumo, o comissário Fernando Brito destacou que a PSP "tem procurado atuar".
Segundo o comissário, nos bairros da Pasteleira Nova e de Pinheiro Torres têm sido realizadas diariamente duas operações e, regularmente, outras ações "mais musculadas", como a de hoje em que estão envolvidos elementos da unidade especial de polícia, da divisão de investigação criminal, da equipa de intervenção rápida, do núcleo de armas e explosivos e do grupo operacional cinotécnico.
No inicio do mês, foram desmanteladas 18 tendas no decorrer de uma ação de limpeza do acampamento associado ao consumo e tráfico de droga, perto daqueles dois bairros, e 26 pessoas foram identificadas, a maioria natural de concelhos vizinhos ao Porto.
Entre os que foram identificados, seis manifestaram interesse em ser encaminhados para o antigo hospital Joaquim Urbano.
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