O Presidente da República anunciou, esta sexta-feira, que os custos dos palcos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) reduziram "para muito menos de metade" e que esta decisão o deixou "satisfeito".
O anúncio de Marcelo Rebelo de Sousa, feito a partir da Guarda, surge antes da conferência de imprensa que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, marcou em conjunto com a organização do evento para o início desta tarde.
"Ora bom, quer dizer que em vez de 7 milhões passa-se para cerca de 2,9 milhões. Acho que valeu a pena aquilo que a comunicação social e muita gente, a sociedade portuguesa, fez como apelo que é, nestes tempos difíceis, de guerra, de inflação, subida de preços, dificuldade de vida, era preciso de facto baixar e eu fico satisfeito pelo esforço que foi feito por todos para baixar para menos de metade", declarou o chefe de Estado.
Recorde-se que os custos públicos dos palcos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Parque Tejo e no Parque Eduardo VII, em Lisboa, que se realiza entre 1 e 6 de agosto, têm sido alvo de grande críticas.
A construção do altar-palco no principal espaço do evento, o Parque Tejo, foi adjudicada pelo município de Lisboa (num ajuste direto) à Mota-Engil por 4,24 milhões de euros (mais IVA), somando-se a esse valor 1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura.
As necessidades do evento, as características do terreno e o retorno económico - este palco, com nove metros de altura e capacidade para 2 mil pessoas, permanecerá no local - têm sido apontados como argumentos para o investimento.
No Parque Eduardo VII (para onde estão previstos a missa de abertura, o acolhimento do Papa Francisco e a Via-Sacra) haverá outro palco, que tinha um custo estimado de até dois milhões de euros e que será retirado no final da Jornada.
Em janeiro, a autarquia referiu que este palco seria alvo de um concurso internacional.
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