José António Gonçalves, o padre encontrado morto no Gerês, na passada terça-feira, tinha sido denunciado, horas antes, por assédio de um adulto vulnerável nas redes sociais, noticia o Observador. Tratava-se da primeira queixa formalizada junto da Igreja contra este, segundo o mesmo jornal.
De notar que não havia registo de qualquer indiciação contra o sacerdote, nem este tinha sido denunciado à Comissão Independente sobre os abusos na Igreja.
José António Gonçalves, de 57 anos, foi encontrado sem vida, ao início da noite de terça-feira, na Barragem de Vilarinho das Furnas, em Terras de Bouro, Braga.
A informação foi avançada pela Arquidiocese de Évora, esta quarta-feira, que deu conta de que "o corpo do sacerdote, de 57 anos, foi encontrado sem vida em Terras de Bouro, ao final do dia 21 de fevereiro".
Segundo confirmou o Notícias ao Minuto junto do Comando Metropolitano de Braga da Guarda Nacional Republicana (GNR), o corpo foi encontrado numa barragem.
O alerta foi dado às 21 horas e, no local, durante a retirada do corpo, esteve a GNR, uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e os bombeiros.
Segundo a nota da Arquidiocese de Évora, o padre José António foi pároco em várias Paróquias da Arquidiocese, nomeadamente Cano, Santa Vitória do Ameixial, São Bento do Ameixial, Samora Correia, Santo Estêvão, Azervadinha, Rebocho, Biscainho, Branca, Alcácer do Sal, Santa Catarina de Sítimos, Santa Susana, São Cristóvão, Elvas e agora em Santiago de Rio de Moinhos. Além de pároco, foi ainda professor no Instituto Superior de Teologia de Évora.
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