O militar que morreu na sequência de uma explosão em Santa Margarida era sargento-ajudante e tinha 47 anos, confirmou, esta quinta-feira, o segundo-comandante dos Bombeiros de Constância.
Em declarações aos jornalistas, Marco Gomes confirmou tratar-se de "um incidente" na detonação de um explosivo, sobre o qual "o Exército há de fazer a sua investigação daquilo que foi a causa".
"No final das manobras, por uma questão de segurança operacional, são mobilizadas equipas para inertizar aquilo que são explosivos que possam não ter sido detonados", explicou, garantindo tratar-se de "equipas especializadas, que sabem muito bem o trabalho que têm a fazer".
Marco Gomes reiterou que "os militares fazem treino operacional com cargas explosivas" e este é "um procedimento padrão". Nesta situação, no entanto, "algo não correu como era desejado e provocou este incidente". A causa, no entanto, deverá ser anunciada pela Polícia Judiciária Militar, que está a investigar o caso.
O militar que morreu na sequência desta explosão fazia parte da equipa que estava a detonar o engenho explosivo em questão, avançou ainda o segundo comandante dos Bombeiros. No exercício, estava a ser utilizada uma máquina para o processo, que ficou danificada, mas cujo operador não é a vítima mortal.
Segundo disse Marco Gomes, as lesões com que ficaram os militares que sofreram ferimentos mais graves estarão ligadas à sua visão, "por projeção de terras e outros materiais", mas não por projeção de estilhaços.
No local estavam já, explicou ainda, um médico, uma ambulância e um veículo de combate a incêndios, preparados para responder caso ocorresse um incidente no exercício.
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