O irmão do homem que matou a neta em Vialonga, em Vila Franca de Xira, revelou esta quarta-feira ao programa 'Dois às 10', da TVI, que o crime apanhou toda a família de surpresa, visto que, o homicida era muito apegado à neta e uma pessoa querida entre todos.
"O meu irmão é uma pessoa muito amiga de toda a gente. Nunca tive nenhuma razão de queixa dele porque nunca me ofendeu. Nem a mim nem a ninguém. Toda a gente fala bem dele, graças a Deus, não é porque é meu irmão, mas ele está a passar por uma situação muito delicada", começou por contar João Tavares, levantando, de seguida, suspeitas de um mal-estar entre pai e filha.
"A situação que ele tem com a filha e com a neta… ele não conta as coisas como deve ser porque tem medo de certas coisas que se passam com a filha. Eu ouvi muitas coisas dele e eu queria dizer à filha, mas ele próprio disse que era para não dizer à filha, para não passar mal com a filha em casa [sic]", descreveu, adiantando que na habitação também vivia, de momento, o namorado da sobrinha.
Já com a neta, Lara, João Tavares garante que o irmão tinha uma boa relação e que era muito presente na vida da menina.
"Com a neta tinha uma boa relação sim senhor e toda a gente é testemunha. O que aconteceu apanhou toda a gente de choque [sic]. Até eu. Estou em choque porque ainda não sei como é que isso aconteceu", afirmou, acrescentando que era o homicida quem levava a menina "à catequese todos os sábados" e à missa.
Ao jornalista do canal de Queluz, João Tavares contou ainda que tentou ver o irmão, internado ainda no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas já fora de perigo, mas que não o conseguiu ver, devido às ordens do tribunal.
Já a sobrinha, mãe da pequena Lara, está "ainda em choque, claro".
Sobre a data da cerimónias fúnebres, João Tavares garantiu que "ainda nada se sabe".
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