"A resposta clara e inequívoca que recebi, ontem [quarta-feira], foi que sim, que a avaliação do comando do navio, nas condições em que o COMNAV (Comando Naval) definiu a missão, era realizável em segurança", frisou o almirante Gouveia e Melo.
O almirante sublinhou ainda que "a missão era de curta duração, não muito distante da costa, e com a abertura suficiente para ser abortado ao critério do comando do navio".
Esta inspeção foi ordenada pelo chefe do Estado-Maior da Armada porque, segundo disse, estava "preocupado com a justiça e com a verdade, sem, contudo(...) desconfiar por um momento da linha de comando e do material, mas para esclarecer terceiros".
Gouveia e Melo deslocou-se hoje à Madeira para visitar o navio Mondego e falar diretamente com a sua guarnição, incluindo os 13 militares que no sábado se recusaram a embarcar para uma missão de acompanhamento de um navio russo ao largo da Madeira.
Leia Também: "É um ato com uma gravidade muito grande. Portugal não é este ato"