O deputado do Chega obteve 58 votos a favor, 112 brancos e 28 nulos, entre um total de 198 votantes, quando precisava de 116 votos a favor para ser eleito.
A votação em urna decorreu durante a reunião plenária e os resultados foram anunciados antes do final pela secretária da Mesa da Assembleia da República Maria da Luz Rosinha.
Na anterior tentativa de eleição de um 'vice' do parlamento pelo Chega, em junho, Rui Paulo Sousa, deputado eleito por Lisboa e vice-presidente da bancada do Chega, obteve 64 votos favoráveis (mais 30 que o anterior nome do partido), 12 nulos e 137 brancos.
No final de março, o Chega começou por apresentar a votos para a vice-presidência da Assembleia da República Diogo Pacheco de Amorim, que falhou a eleição com 35 votos a favor, 183 brancos e seis nulos.
Na segunda votação, Gabriel Mithá Ribeiro obteve 37 votos a favor, 177 brancos e 11 nulos, aquém dos 116 deputados necessários para conseguir a maioria absoluta e ser eleito vice-presidente.
De acordo com o Regimento da Assembleia da República, podem propor vice-presidentes os quatro maiores grupos parlamentares (PS, PSD, Chega e IL na atual legislatura), mas só são eleitos se obtiverem maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções.
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