O primeiro-ministro, António Costa, já manifestou a sua "solidariedade e pesar" à comunidade ismaelita em Portugal, bem como às famílias das vítimas do ataque que matou, esta terça-feira, duas pessoas no Centro Ismaili, em Lisboa.
O chefe do Governo português quis destacar a "pronta intervenção da Polícia de Segurança Pública (PSP), que permitiu a detenção do suspeito, que está de momento no Hospital de Santa Maria a receber cuidados médicos", após ter sido baleado na perna.
Considerando que é, de momento, "prematuro fazer qualquer interpretação sobre as motivações deste ato criminoso", António Costa pediu, em declarações aos jornalistas momentos antes de discursar nas Jornadas Parlamentares do PS, em Tomar, que se aguardasse "com segurança que as autoridades procedam às necessárias investigações".
O primeiro-ministro acrescentou ainda que "qualquer que seja a motivação", facto é que há aqui a registar "duas vidas que se perderam", o que é "sempre trágico".
António Costa salientou ainda esperar um "desfecho positivo" na condição de saúde do atacante - que está neste momento a ser assistido - "para que possa ser devidamente submetido à justiça".
O chefe do Governo acrescentou, ainda, que até agora "tudo indica" que este se tenha tratado de um "ataque isolado", apelando que se aguarde pelo trabalho das autoridades. "É um momento de recolhimento, de pesar, pela perda de duas vidas humanas", destacou ainda.
As informações mais atualizadas dão conta de que duas pessoas morreram, esta terça-feira, depois de um homem de nacionalidade afegã as ter atacado com uma faca de grandes dimensões no Centro Ismaili, na Avenida Lusíada, em Lisboa. O ataque aconteceu durante a manhã de hoje, havendo ainda a registar dois feridos graves.
A PSP conseguiu imobilizar o agressor, atingindo-o com um tiro na perna, tendo este depois sido transportado para o hospital. As autoridades investigam agora as motivações do crime.
Narzim Ahmad, líder da comunidade ismaelita, revelou, entretanto, em direto à SIC Notícias, que as vítimas mortais são duas mulheres portuguesas. Já sobre o agressor, o líder da comunidade ismaelita não sabe dizer se este "frequentava o centro" ou não.
[Notícia atualizada às 12h29]
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