O Governo encontra-se, atualmente, a "trabalhar" em conjunto "com outros países aliados" para promover a "retirada, em segurança, dos cidadãos nacionais que se encontram no Sudão", informa um comunicado enviado às redações.
A missão está a ser desempenhada, "em articulação", pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Defesa Nacional.
"Foram já contactados todos os cidadãos nacionais conhecidos no Sudão, e as diferentes situações estão a ser acompanhadas", esclareceu ainda a mesma fonte.
A informação foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros numa altura em que se sabe já que vários países anunciaram operações de repatriamento de cidadãos retidos no Sudão.
Isto na sequência dos violentos confrontos registados no país ao longo da última semana, e que colocam, frente a frente, as forças armadas, comandadas pelo líder de facto do país desde o golpe de Estado de outubro de 2021, o general Abdel Fattah al-Burhan, e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), chefiados pelo general Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como 'Hemedti'. Ambas as partes disputam o controlo do país.
Segundo a mais recente contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 413 civis morreram e 3.551 ficaram feridos desde o início do conflito no Sudão.
Para além de ser o 3.º maior país dos 54 que compõem o continente africano, o local é também estratégico, de acordo com uma análise feita pelo New York Times. Nos últimos anos, o país tornou-se um foco de influência numa batalha entre os países ocidentais - principalmente, os Estados Unidos (EUA) - e a Rússia.
[Notícia em atualização]
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