As celebrações foram organizadas pela Federação Americana de Luso-descendentes (Fedeamelude) e o Instituto Português de Cultura (IPC), e tiveram lugar em Turumo (leste de Caracas), no Centro Marítimo da Venezuela, e a ela se juntaram o grupo de solidariedade luso-venezuelana Heróis do Mar e os alunos de cultura e língua portuguesa daquele clube.
"Estamos aqui reunidos uma vez mais para deixar muito em alto as nossas tradições e o nosso património cultural, histórico, da nossa terra, que de uma ou de outra maneira assinalou a queda da ditadura em 1974", disse o presidente da Fedeamelude.
Jany Moreira, que também faz parte da direção do IPC, explicou que o instituto "não queria deixar passar por alto" uma data tão importante e por isso "em parceria com o Centro Marítimo da Venezuela, comemoramos este 25 de abril, 49 de anos da Revolução dos Cravos, já nas portas dos 50 anos deste grande acontecimento histórico".
"Portugal, quase depois de 50 anos, é outro país diferente daquele e o facto é que estamos hoje aqui a celebrar a liberdade", frisou.
Por outro lado, Fernando Costa, presidente do Centro Marítimo da Venezuela, explicou que é importante continuar a celebrar as tradições lusitanas e datas tão importantes como o 25 de Abril.
Segundo Simão Rocha, do IPC, "celebrar o 25 de Abril é celebrar o fim de qualquer ditadura".
"Temos que celebrar o fim de todas as ditaduras no mundo", disse.
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