Ainda que nos primeiros três dias de maio a temperatura se mostre convidativa a visitas à praia, com máximas entre os 22 e os 35ºC, e mínimas entre os 7 e os 17ºC, a chuva está ‘à porta’, segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O organismo apontou que, depois de na quinta-feira, dia 27 de abril, “se terem ultrapassado máximos históricos de abril em 45% das estações do continente”, seguiu-se “uma descida da temperatura até este sábado, 29 de abril”, no qual foi esperado a “ocorrência de precipitação em especial nas regiões do Norte e Centro”.
Contudo, era antecipada “uma subida gradual da temperatura a partir de 30 de abril, domingo”.
Mas será 'sol de pouca dura'. Isto porque, de acordo com o IPMA, a partir do dia 4 de maio, quinta-feira, “haverá uma descida da temperatura máxima para valores entre 17 e 27°C, havendo até ao final da semana uma probabilidade entre 50 a 90% de ocorrência de precipitação nas regiões Norte e Centro, que poderá ser moderada a forte no Litoral Norte”.
Esta alteração meteorológica “deve-se a um fluxo de oeste e à aproximação ao continente de regiões depressionárias”, sendo que “deverá interromper a terceira onda de calor”, que ‘arrancou’ no dia 23 de abril.
De notar que, neste dia 1 de maio, o IPMA colocou os concelhos de Mação, Vila Nova de Barquinha, Abrantes, Chamusca, Constância, Sardoal, no distrito de Santarém, e os concelhos de Vila Velha de Ródão e Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, sob perigo muito elevado de incêndio rural.
Os concelhos de Marvão, Portalegre, Castelo de Vide, Nisa e Gavião, no distrito de Portalegre, e os concelhos de Monchique, Lagos, Portimão, Silves, Loulé, Tavira e São Brás de Alportel também têm o mesmo alerta.
Cerca de 60 outros municípios dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Portalegre, Santarém, Lisboa, Beja e Faro estão com risco elevado de incêndio.
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