O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, lamentou, este sábado, a morte de Micael Santos, subchefe dos Bombeiros de Vila Viçosa, na sequência de um incidente no passado dia 5 de junho.
"Foi com profunda tristeza que recebi a notícia da morte do bombeiro Micael Santos, Subchefe do Corpo de Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa, na sequência das queimaduras sofridas no passado dia 5 de junho durante um incêndio numa oficina ocorrido", lê-se numa nota do gabinete do ministro da Administração Interna a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Na mesma nota, o governante endereça ainda as suas condolências à família e amigos do bombeiro, bem como à corporação à qual pertencia.
"Neste momento de grande dor e consternação, endereço as minhas sentidas condolências à família de Micael Jorge Espada Santos, aos seus amigos e ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa", acrescenta.
Também no Facebook, os Bombeiros de Vila Viçosa já reagiram à morte de Micael Santos.
"O Nosso Subchefe Micael Santos respondeu ao toque da sirene de Deus... O seu percurso no nosso seio chegou ao fim. Micael Santos Sempre presente. Contamos contigo para reforçar o nosso auxílio e olhares por nós. Não é o fim, mas sim uma mudança de ciclo. Olha por todos nós e por todos os Bombeiros de Portugal", escreveram na rede social.
"A toda a Família amigos e tua esposa Raquel Alexandra... Estamos cá, estamos presentes. Micael Santos .. Descansa em paz e olha por todos nós aí do alto... Estivemos, Estamos e Estaremos sempre contigo no nosso coração", remataram.
Sublinhe-se que em causa está uma explosão ocorrida na segunda-feira, em Vila Viçosa. Na altura, os primeiros detalhes do incidente apontavam para dois feridos com gravidade.
Micael Santos foi transportado num helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para um hospital de Lisboa, enquanto o outro ferido, de 39 anos, foi conduzido para o hospital de Évora.
"Os homem deviam estar a tentar fazer alguma reparação no veículo quando ocorreu a explosão", adiantou fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR) à Lusa.
A Polícia Judiciária (PJ) foi chamada ao local para investigar a ocorrência, segundo a GNR.
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