Na portaria da Secretaria de Estado da Cultura refere-se que a reclassificação inclui o património móvel integrado, o adro e a escadaria daquele imóvel, e fixa também a respetiva zona especial de proteção.
"O imóvel setecentista é composto por um corpo de arquitetura austera, com fachadas sóbrias, torre sineira de grandes dimensões e elementos decorativos concentrados no portal principal", descreve-se na portaria.
No interior, com nave coberta por abóbada de berço com pinturas decorativas, coro alto assente sobre mísulas e capelas laterais e colaterais, destaca-se o conjunto de talha rococó dourada e policromada.
A igreja é rodeada por adro com muro de balaústres a marcar as duas entradas.
Para a tutela, "o conjunto, de volumetria destacada na paisagem de Castelo de Paiva, conserva exemplarmente a feição setecentista original, reconhecendo-se, na sua representatividade artística e particular unidade cronológica, arquitetónica e plástica, elementos que justificam a reclassificação para uma categoria de interesse nacional".
É ainda referido que "a zona especial de proteção tem em consideração a implantação e a envolvente urbanística do imóvel, incluindo o restante edificado com interesse patrimonial, de forma a preservar o enquadramento do bem, assim como os pontos de vista e as perspetivas da sua contemplação e fruição".
Leia Também: VITA apela à adesão de psicólogos de Castelo Branco, Madeira e Açores