Após agressões nas imediações, discoteca de Leiria avança com "medidas"
A discoteca Mandarim Leiria quer "minorar o sentimento de insegurança que se possa fazer sentir" e denunciou a "falta de meios dados às autoridades policiais para adequado e contínuo patrulhamento das áreas de diversão noturna".
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País Leiria
A empresa Contemplestrela Lda, que detém as discotecas Mandarim, anunciou, esta quarta-feira, que irá tomar medidas "de imediato para "minorar o sentimento de insegurança que se possa fazer sentir" após as agressões, que envolveram clientes e um segurança, nas imediações do seu estabelecimento em Leiria.
O incidente aconteceu na madrugada de domingo e foi denunciado nas redes sociais, após a divulgação de um vídeo que mostra agressões entre dois jovens e os supostos seguranças do estabelecimento. Posteriormente, a empresa garantiu que "apenas uma das pessoas visíveis na situação é prestador de serviços de segurança no seu estabelecimento" e "já comunicou à empresa prestadora de serviços de segurança a cessação de funções do referido indivíduo no 'Mandarim'".
Esta quarta-feira, a empresa referiu, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, que pediu à Polícia de Segurança Pública (PSP) "serviços gratificados, pagos pela empresa, à taxa regulamentar aplicável, para segurança do exterior do Mandarim entre a 1h00 e as 5h00, todos os dias de abertura do estabelecimento" e solicitou ainda uma "reunião urgente ao Comando Distrital da PSP por forma a peticionar que se estabeleça um plano de patrulhamento adequado da diversão noturna na cidade de Leiria".
A discoteca irá também avançar com a "implementação do sistema de consumo mínimo obrigatório, através de pagamento à entrada do valor de 12€, consumíveis, nas noites de maior afluência", ou seja, sextas-feiras e sábados.
Na nota, a empresa assegurou que "tem como dever assegurar a segurança no interior do estabelecimento" - "o que tem feito, dispondo de todo o equipamento de segurança e vigilância para o efeito" -, mas está "empenhada em prestar a sua colaboração às autoridades policiais e ao município para debelar os potenciais problemas de segurança".
Neste sentido, denunciou a "falta de meios dados às autoridades policiais para adequado e contínuo patrulhamento das áreas de diversão noturna".
Na terça-feira, o presidente da Câmara de Leiria afirmou ser favorável ao encerramento da discoteca se essa for a solução do Ministério da Administração Interna.
O caso está a ser investigado pela PSP.
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