A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Associação Para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) lançam esta segunda-feira, em conjunto, uma campanha de prevenção de afogamentos intitulada 'A morte por afogamento é silenciosa e rápida'.
Pelo segundo ano consecutivo, as duas entidades procuram "sensibilizar as pessoas para este problema de saúde pública e dar-lhes a informação certa para que possam proteger as suas crianças", com uma campanha que decorre até 30 de setembro.
"Em Portugal, os afogamentos são a segunda causa de morte acidental em crianças e jovens. Ainda que nos últimos 20 anos os casos de afogamento de crianças e jovens tenham vindo a diminuir, é importante olhar para além dos números", diz a GNR em comunicado enviado às redações, onde defende que "cada uma destas mortes é uma família que ficou para sempre incompleta ou uma criança que se perdeu ou ficou com sequelas neurológicas graves e com pouca qualidade de vida".
A GNR acredita ainda que "é crucial que as piscinas não vigiadas, os tanques e os seus acessos estejam 'vedados' para atrasar ou impedir o contacto da criança com a água sem a supervisão de um adulto".
"Segundo a OMS, esta é a medida mais eficaz para prevenir o afogamento de crianças pequenas. A utilização de equipamentos de flutuação – auxiliares de flutuação por crianças que ainda não sabem nadar bem e coletes salva-vidas nas atividades náuticas – assim como a aprendizagem, por crianças e adultos, de competências aquáticas, nomeadamente, de suporte básico de vida é também fundamental", continua a autoridade na missiva, sendo que "nenhuma destas medidas substituiu a vigilância permanente de um adulto".
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