Dezoito pessoas foram presentes a primeiro interrogatório judicial pelo Ministério Público, por prática de crimes de associação de auxílio à imigração ilegal, auxílio à imigração ilegal e falsificação de documento.
A Procuradoria-Geral Regional (PGR) de Lisboa explica, em comunicado divulgado no seu site oficial, na segunda-feira, que "as detenções ocorreram na passada quarta-feira, no decurso de uma operação na qual foram
executadas cerca de duas dezenas de buscas".
"Encontra-se indiciado que os arguidos, apesar de conscientes de que tal não correspondia à verdade, aceitaram, a troco de contrapartidas monetárias, assinar documentos que atestavam que cidadãos estrangeiros residiam em Portugal", acrescenta a nota.
Após serem presentes da primeiro interrogatório judicial, o juiz decidiu aplicar, além de termos de identidade e residência, a medida de coação de prisão preventiva a um dos detidos.
"Os restantes ficaram sujeitos a proibição de contatos, proibição de permanecerem e de se deslocarem a juntas de freguesia, exceto para tratarem de assuntos de natureza pessoal, bem como de permanecerem nas imediações de tais instalações, e obrigação de apresentações periódicas", refere ainda a PGR.
Dois destes arguidos ficaram ainda proibidos de se ausentarem de Portugal, tendo sido obrigados a entregar o passaporte.
A investigação prossegue sob a direção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.
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