Nomeação de bispo Américo Aguiar para cardeal é "uma honra para Portugal"
O Presidente da República manifestou hoje "profundo júbilo" pela nomeação para cardeal do bispo Américo Aguiar, destacando que Portugal tem, pela primeira vez, seis cardeais em simultâneo, o que considerou "uma honra" para o país.
© Miguel Figueiredo Lopes/Presidência da República
País Marcelo
Numa nota divulgada na página oficial da Presidência República, Marcelo Rebelo de Sousa manifesta "profundo júbilo pela elevação ao cardinalato de Dom Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa".
O chefe de Estado salienta que o bispo Américo Aguiar é uma "personalidade reconhecida pelo serviço à Igreja Católica e à sociedade portuguesa, com papel muito relevante na comunicação social e responsável máximo pela Jornada Mundial da Juventude 2023", que vai decorrer em agosto em Lisboa e Loures.
"Com esta nomeação por Sua Santidade o Papa Francisco, Portugal passa, pela primeira vez na História, a ter, simultaneamente, seis cardeais. Uma honra para Portugal e para os portugueses", lê-se na nota.
De acordo com uma publicação do canal Vatican News na rede social Twitter, o Papa Francisco anunciou hoje, após a recitação da oração do Angelus, um consistório em 30 de setembro, véspera do início da próxima Assembleia Sinodal, para a criação de 21 novos cardeais, incluindo o bispo Américo Aguiar, o único português do grupo.
Segundo a agência Ecclesia, o Colégio Cardinalício tinha, até agora, 222 membros, incluindo cinco portugueses: Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, José Tolentino Mendonça, arquivista e bibliotecário da Santa Sé, Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor emérito, e José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos.
Américo Aguiar vai ser o 48.º cardeal português, de acordo com a Ecclesia.
Com 49 anos e natural de Leça do Balio, Matosinhos, desempenhou as funções de pároco de São Pero de Azevedo (Campanhã) entre 2001 e 2002, foi notário da Cúria Diocesana do Porto entre 2001 e 2004, chefe do gabinete de informação e comunicação da Diocese do Porto entre 2002 e 2015, vigário geral e chefe de gabinete dos bispos Armindo Lopes Coelho, Manuel Clemente e António Francisco dos Santos, tendo exercido as funções de capelão-mor da Misericórdia do Porto.
Foi também pároco da Sé entre 2014 e 2015 e foi nomeado cónego do Cabido da Sé do Porto em 2017.
Desde 2011, preside à direção da Irmandade dos Clérigos e, em 2016, assumiu a presidência do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, além de desempenhar as funções de diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, organismo da Conferência Episcopal Portuguesa.
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