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JMJ? "Nunca partilhei a ideia de que iria haver uma invasão em Lisboa"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) "vai ser um grande sucesso".

JMJ? "Nunca partilhei a ideia de que iria haver uma invasão em Lisboa"
Notícias ao Minuto

17:45 - 10/07/23 por Daniela Carrilho com Lusa

País Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou, esta segunda-feira, a nomeação de D. Américo Aguiar como cardeal, revelando que ficou "muito feliz". Já sobre a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), afirmou que será um momento de "visibilidade de Portugal no mundo".

"Fiquei muito feliz por várias razões. Primeiro, porque significa que Portugal passa a ter seis cardeais, que nunca teve na sua história, e em segundo é um cardeal muito novo, em terceiro lugar, porque, de alguma maneira, está implícita nessa informação da ideia de que um bispo auxiliar não vai a cardeal a não ser na pressuposição de que deixa de ser bispo auxiliar, o que pode significar que D. Américo venha a ser o futuro Cardeal Patriarca de Lisboa", começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas, em Belém.

Já no domingo, Marcelo Rebelo de Sousa, católico convicto e um grande defensor do papel da igreja na sociedade, tinha vincado o seu "profundo júbilo" com a nomeação de Américo Aguiar, considerando que é "uma honra para Portugal e para os portugueses".

JMJ "vai ser um grande sucesso" 

Sobre a apresentação do plano de mobilidade da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Presidente da República considerou que a JMJ "vai ser um grande sucesso" também no que diz respeito "à visibilidade de Portugal no mundo".

"Na vinda do mundo até Portugal e da mobilização de muitos jovens portugueses. Nunca partilhei a ideia de que isso significasse os números para que se apontavam em termos de preenchimento dos espaços, quer no recinto principal da Jornada, quer noutros espaços que vão ser utilizados pelo Papa Francisco", declarou Marcelo.

Acrescentando que "é fundamental" o plano de mobilidade, o chefe de Estado sublinhou, contudo: "Nunca partilhei a ideia de que iria haver uma invasão de três milhões, quatro milhões de pessoas em Lisboa e que isso iria ter consequências, sobretudo de afunilamento, na área em que vai decorrer nos dias 5 e 6 [de agosto], a parte mais significativa da Jornada".

O chefe de Estado português aguarda, assim, a apresentação do plano de mobilidade - para que se saiba como será movimentar-se pela capital portuguesa por esses dias. Ainda assim, pensa que "muitos dos jovens têm a noção" de que chegarão ao recinto sem ser por vias de "transportes públicos" e, por outro lado, "a forma como está espaçada, ao longo de uma semana, a presença do Papa, acaba por tornar mais fácil a mobilidade".

Recorde-se que, na semana passada, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, revelou que o plano de mobilidade para a JMJ seria esta semana, adiantando que está previsto um reforço de 11% nos transportes públicos, de forma a assegurar que "servirá não apenas os peregrinos, mas todos os que visitam, trabalham e vivem" na capital.

Sem confirmar a localização, disse também que foram já definidos 6.200 lugares de estacionamento para autocarros, a uma distância percorrível a pé dos locais onde se realizarão eventos no âmbito da Jornada.

Quanto a eventuais constrangimentos na circulação rodoviária, a governante assegurou que não aplicam à rede de cuidados continuados, serviços de segurança e apoio domiciliário.

Também o plano de segurança está concluído, de acordo com a ministra, e será apresentado "nos próximos dias".

Já tinha sido anunciada a reposição das fronteiras (terrestres, aéreas e marítimas) com controlo documental e Ana Catarina Mendes sublinhou a mobilização de mais de 10 mil operacionais de segurança, em cooperação estreita com forças de segurança de outros países.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para esta edição da JMJ, que vai decorrer entre os dias 01 e 06 de agosto, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

[Notícia atualizada às 17h55]

Leia Também: JMJ. Lisboa, Sintra e Loures podem acolher 78 mil peregrinos em escolas

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