A mobilização de meios para a Jornada Mundial da Juventude não afetará a resposta aos incêndios, garantiu o Presidente da República aos jornalistas esta quarta-feira.
Segundo o chefe de Estado, haverão sistemas de comunicação "complementares", para evitar saturação e possíveis falhas na resposta.
Marcelo lembrou que haverá uma comunicação permanente sobre as várias necessidades da Jornada Mundial da Juventude, mas que "tudo isso implica uma estrutura que não vai prejudicar nada porque é autónoma da estrutura dos fogos".
Marcelo esteve esta quarta-feira em visita ao Núcleo de Apoio à Decisão - Análise de Incêndios Rurais (NAD-AIR), da Força Especial de Proteção Civil (FEPC) da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 1 e 6 de agosto e são esperados cerca de 1,5 milhões de pessoas, quase três vezes a população da cidade de Lisboa, contando ainda com a presença do Papa Francisco.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II e a primeira edição aconteceu em 1986, em Roma.
O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. Este gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa, que encerrará a Jornada.
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