O ministro da Administração Interna disse, esta terça-feira, que estava a "ficar tudo a postos" para a Jornada Mundial da Juventude, o "maior evento" que Portugal recebe.
"A condição 'segurança' é mesmo a condição primeira daquilo que é seguramente o mais importante evento voltado para a juventude de todo o mundo", explicou aos jornalistas, em Lisboa.
Questionado sobre se tem receio de que algo não corra bem, José Luís Carneiro salientou que foram 14 entidades que contribuíram com planos para o sistema global de segurança.
"É um desafio muito exigente. Estamos a falar entre 16 mil a 20 mil elementos das forças de segurança e próprias forças armadas que cooperam entre si para termos uma JMJ segura e pacífica", respondeu.
Já questionado sobre as manifestações que vão acontecer, o ministro falou sobre aqueles que têm a ver com a pasta que tutela. "Sempre pude ter da sua parte o compromisso com a segurança do país. Naturalmente que este é um momento em que procuram demonstrar aspetos que querem ver melhorados no futuro", apontou.
O ministro reconheceu que ainda "há um longo caminho por percorrer" na melhoria das condições do setor, mas que, é preciso "tempo" para fazer esse percurso.
José Luís Carneiro garantiu que o Governo está atento aos apelos dos profissionais, e recordou que, entre janeiro deste ano e janeiro de 2026, haverá um aumento das condições salariais numa média de 20%, algo que considerou "expressivo".
O governante vincou também que dois sindicatos pediram uma reunião consigo antes das JMJ, mas não garantiu que conseguisse realizar este encontro antes do evento, que decorre entre 1 a 6 de agosto.
[Notícia atualizada às 15h07]
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