Incêndio em Cascais está já em fase de rescaldo, anuncia a ProCiv

No terreno permanecem "492 operacionais, apoiados por 190 veículos e dois meios aéreos", informou o Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil de Lisboa, Elísio Oliveira.

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Ema Gil Pires
26/07/2023 11:03 ‧ 26/07/2023 por Ema Gil Pires

País

Incêndios

O Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil de Lisboa, Elísio Oliveira, anunciou, ao final da manhã desta quarta-feira, que o incêndio que deflagrou na tarde de terça-feira no Parque Natural de Sintra-Cascais está já em fase de rescaldo.

"Estamos a fazer a consolidação do rescaldo em todo o perímetro do incêndio", confirmou, em declarações aos jornalistas no local - assegurando que as "operações estão a decorrer conforme o planeado".

No terreno permanecem, segundo a mesma fonte, "492 operacionais, apoiados por 190 veículos e dois meios aéreos", numa altura em que já "não existem focos de incêndio ativos".

No que toca aos meios aéreos, Elísio Oliveira explicou que os mesmos "estão a operar nos pontos quentes" - ou seja, "aqueles locais que suscitam maior preocupação". O objetivo dos bombeiros, agora, passa por "fechar todo o perímetro do incêndio" e "evitar" qualquer "reativação", com o auxílio de "equipas apeadas", "veículos" e "máquinas de arrasto".

A mesma fonte revelou ainda que as autoridades irão "manter um dispositivo reforçado a trabalhar" no local afetado pelas chamas "ao longo de todo o dia" - e com "meios aéreos em permanência" -, de modo a "garantir que não existem grandes surpresas".

Já no que diz respeito aos animais que tinham sido retirados das zonas ameaçadas pelo fogo, nomeadamente de uma associação e de um canil em Cascais, "já estão todos de regresso aos seus locais de origem".

Quanto às pessoas deslocadas, o comandante citado explicou que "está a ser feita uma avaliação" quanto ao seu eventual regresso a casa. E acrescentou que, "como algumas delas são idosas", tal está a ser feito com o apoio do INEM, "para validar se está tudo ok" para poderem retornar às suas habitações.

Olhando, por sua vez, para os feridos causados pelo incêndio, "dois já regressaram a casa, como previsto, mantendo-se cinco no Hospital de Cascais, em acompanhamento, e um elemento no Hospital de Santa Maria, devido a uma lesão ocular".

No total, tinha já revelado num anterior balanço o comandante, 13 pessoas ficaram feridas: nove bombeiros, que sofreram ferimentos leves nos combates às chamas, e quatro civis, que foram assistidos "por inalação de fumos".

Neste momento, já não existem quaisquer "limitações" à circulação rodoviária, embora a Proteção Civil tenha tudo "planeado com a GNR (Guarda Nacional Republicana) e com a Polícia Municipal de Cascais para, perante qualquer eventualidade, cortar o trânsito", revelou ainda Elísio Oliveira.

[Notícia atualizada às 11h39]

Leia Também: "Como um maçarico". Fogo em Cascais em destaque na imprensa internacional

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