Braço-direito do fundador da Altice admitiu ter destruído provas

Hernâni Vaz Antunes, que está em prisão domiciliária, soube das buscas uma semana antes de se realizarem.

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Notícias ao Minuto
26/07/2023 14:16 ‧ 26/07/2023 por Notícias ao Minuto

País

Operação Picoas

O braço-direito do fundador da Altice, Hernâni Vaz Antunes, soube que iam haver buscas, no âmbito da operação Picoas, uma semana antes das mesmas e avisou tanto Armando Pereira como o contabilista, a quem pediu que destruísse provas, avança a SIC Notícias.

De acordo com este canal de televisão, o Ministério Público acredita ainda que Hernâni, que chegou a estar em parte incerta durante dois dias, fez desaparecer provas importantes dos crimes de que estão acusados os arguidos da operação Picoas.

Durante o interrogatório, o economista admitiu mesmo que destruiu e ocultou provas. Confessou que tinha destruído cerca de 130 documentos e forneceu as credenciais de equipamentos eletrónicos que lhe foram apreendidos.

Ainda segundo a SIC Notícias, o arguido assumiu durante o interrogatório que cometeu alguns crimes de corrupção que lhe são imputados, mas fazendo-se de vítima.

Recorde-se que Hernâni Vaz Antunes está em prisão domiciliária, tal como o amigo Armando Pereira, que durante o interrogatório tentou negar que existisse uma relação de amizade entre ambos. Contudo, já em tribunal, admitiu que o via como um irmão.

Leia Também: Medidas de coação incluem retirada de helicóptero a Armando Pereira

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