JMJ? "Todas as medidas" foram "tomadas para que haja segurança"

A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, garantiu hoje que foram "todas as medidas tomadas para que haja segurança" durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, e considerou que não vale a pena "efabular sobre episódios".

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Lusa
29/07/2023 17:32 ‧ 29/07/2023 por Lusa

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Jornada Mundial da Juventude

"Aquilo que posso garantir, falando com o senhor secretário-geral" do Sistema de Segurança Interna, "é que estão todas as medidas tomadas para que haja segurança", afirmou a ministra aos jornalistas, durante uma visita ao Centro de Imprensa da JMJ, que se encontra instalado no Pavilhão Carlos Lopes, na capital portuguesa.

Ana Catarina Mendes frisou que "o que é absolutamente importante neste momento" é "dar uma palavra de serenidade e tranquilidade".

"Não vale a pena estarmos a efabular sobre episódios", acrescentou a governante, referindo-se à intervenção do artista Bordalo II, que estendeu uma "passadeira da vergonha", composta por representações de notas de 500 euros, no palco-altar no Parque Tejo, numa crítica aos "milhões do dinheiro público" investidos para receber o Papa.

Segundo Ana Catarina Mendes, a segurança "foi trabalhada ao longo de meses para garantir que tudo corre dentro daquilo que é o previsto".

"Não é por acaso que estão cerca de 20 mil agentes entre os portugueses e aqueles estrangeiros que se juntaram também a nós, num esforço de garantia de segurança de todos os que vão participar" na JMJ.

A ministra referiu que o Governo fez tudo o que estava ao seu alcance "para que o plano de segurança à responsabilidade" do Sistema de Segurança Interna esteja a funcionar no que respeita quer à segurança do Papa Francisco, quer dos peregrinos e de todos os envolvidos na JMJ.

Questionada sobre as declarações do ministro da Administração de Interna, que na sexta-feira rejeitou ter existido uma falha de segurança na instalação da "passadeira da vergonha", Ana Catarina Mendes reiterou que "não houve uma quebra de segurança, houve, sim, um evento".

"O meu colega de Governo não desvalorizou e julgo que não vale a pena também interpretar o que não foi dito", frisou.

A governante congratulou-se pelas condições do Centro de Imprensa do Pavilhão Carlos Lopes, onde começaram já a trabalhar jornalistas que serão "os olhos e a voz" do que acontecer na JMJ.

"Estamos a falar de 4.600 jornalistas e cerca de 500 milhões de espetadores que assistirão, a partir deste centro, a tudo o que aqui vai acontecer", acrescentou.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer de 1 a 6 de agosto, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após um encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

O primeiro encontro aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado, nos moldes atuais, por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

A edição deste ano esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJ Lisboa 2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus.

Leia Também: JMJ. Voluntários fazem verificação de segurança no Parque Eduardo VII

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