Após terem surgido denúncias de "condições deploráveis" em que agentes da PSP, deslocados em Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude, se encontram, a PSP decidiu emitir um esclarecimento sobre o assunto.
Em comunicado enviado às redações, a PSP começa por lembrar que a "JMJ constitui-se como um evento maioritariamente realizado na área de responsabilidade da PSP, de dimensão sem precedentes no nosso país". Por esse motivo, foi necessária a "mobilização de um número elevado de pessoal, igualmente sem precedentes na nossa Instituição".
Reconhecendo que houve "limitações na disponibilidade de alojamento dos polícias" e lembrando "os preços proibitivos do arrendamento praticados em Lisboa, durante a JMJ", a PSP assume que "solicitou [...] o apoio das nossas Forças Armadas, a quem muito agradecemos.".
"Foram postas a circular fotografias, em redes sociais, que foram igualmente publicadas num jornal de âmbito nacional, de supostas instalações de alojamento das Forças Armadas, que estão a ser usadas pelos polícias mobilizados para a JMJ", lê-se no comunicado, fazendo referência a uma denúncia do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) que alegava que estas instalações tinham "condições deploráveis", nomeadamente com " chuveiros todos sujos, falta de limpeza, falta de higiene, camas de ferro, alimentação dúbia, reforço dúbio".
A Polícia de Segurança Pública revela que "foi determinada uma verificação dos alojamentos disponibilizados" e chegou-se "à conclusão que as fotos em questão não correspondem a qualquer instalação que esteja a ser usada pelos polícias mobilizados para a JMJ".
O mesmo comunicado refere que "todas as anomalias reportadas têm sido prontamente resolvidas, pelas nossas Forças Armadas, em cada um dos alojamentos" e que, "apesar de ter sido feito antes do início da JMJ", irá proceder-se à "reverificação das instalações em questão, para identificação de situações que efetivamente careçam de intervenção e possam eventualmente ser corrigidas".
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