"Não vou fazer contas. Acho que a alegria não tem valor, não consigo avaliar isso assim. Portanto, acho que fizeram muito bem, acho que está uma festa muito bonita", disse o independente Rui Moreira aos jornalistas, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, antes do arranque da cerimónia de Acolhimento, presidida pelo Papa Francisco e que está a juntar milhares de peregrinos.
Rui Moreira foi questionado sobre os custos da JMJ e, em concreto, sobre os gastos da Câmara de Lisboa com o evento.
O autarca do Porto disse várias vezes que "a alegria não tem valor" e que "bastou andar nas ruas da cidade de Lisboa", como fez hoje, "e ver milhares e milhares de jovens, de países muito diferentes, a conviverem".
"Acho que esse é um valor supremo", acrescentou, realçando que estão em Lisboa pessoas "de todo o mundo, muito jovens, pessoas muito contentes e muito felizes".
Rui Moreira considerou ainda que o Papa Francisco é "um homem excecional", independentemente das "crenças e convicções religiosas" de cada um.
A JMJ é considerada o maior evento da Igreja Católica.
Para a edição deste ano, que termina no domingo, são esperadas mais de um milhão de pessoas.
Estima-se que, no total, a jornada tenha um custo de cerca de 160 milhões de euros.
O Governo tem previsto desembolsar 30 milhões de euros (sem IVA) para a JMJ, enquanto as autarquias de Lisboa e Loures 35 e 10 milhões de euros, respetivamente, num total de 75 milhões de euros entre as três entidades.
A JMJ é presidida pelo Papa Francisco, que está em Portugal desde quarta-feira e regressará ao Vaticano no domingo.
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