JMJ: Papa encontrou-se hoje com membros da Companhia de Jesus

O Papa Francisco, jesuíta, encontrou-se hoje durante cerca de uma hora com membros da Companhia de Jesus, no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

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© Guglielmo Mangiapane

Lusa
05/08/2023 18:18 ‧ 05/08/2023 por Lusa

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Inicialmente previsto para as 18:00, o encontro privado acabou por ser antecipado, pelo que o Papa chegou ao colégio pelas 16:50 e acabou por sair pelas 18:10.

Francisco deixou a Nunciatura Apostólica, onde está instalado, pelas 16:30. Antes, dirigiu-se às pessoas que se encontravam no local, abençoou bebés e distribuiu sorrisos, tendo-se ouvido gritos "viva o Papa".

Jorge Bergoglio, que era arcebispo de Buenos Aires (Argentina) quando foi escolhido líder da Igreja Católica, em 13 de março de 2013, é o primeiro Papa americano. É, também, o primeiro Papa jesuíta.

A Companhia de Jesus foi fundada no século XVI por S. Inácio de Loyola e uma dezena de outros sacerdotes, entre os quais São Francisco Xavier, que "se quiseram pôr à disposição do Papa para servir a Igreja".

Os jesuítas, padres e irmãos, assumem, na atualidade, todo o tipo de missões, no campo do ensino, da cultura, da ação social e do acompanhamento espiritual, segundo informação da JMJ Lisboa 2023.

Em Portugal, os jesuítas estão presentes "desde a sua fundação, tendo-se destacado pela sua presença no ensino, não só em cidades como Lisboa, Coimbra e Évora, mas também através de uma rede de colégios presente em todo o território", de acordo com a mesma fonte.

A Província Portuguesa da Companhia de Jesus conta atualmente com cerca de 130 membros, dos quais 95 padres, 20 irmãos e 15 jesuítas em formação

Três dias depois da eleição, num encontro com jornalistas, Francisco explicou que escolheu o nome de Francisco porque São Francisco de Assis era "um homem da pobreza e um homem da paz".

"Francisco é o nome da paz, e foi assim que esse nome entrou no meu coração", disse.

Segundo o Papa, durante a eleição, estava ao lado do então arcebispo brasileiro de São Paulo, Cláudio Hummes (1934-2022), "um grande amigo".

"Quando as coisas ficaram perigosas, ele reconfortou-me. Quando os votos atingiram os dois terços, ele abraçou-me, beijou-me e disse-me: 'Não te esqueças dos pobres'", contou o Papa aos jornalistas.

"Imediatamente, em relação com os pobres, eu pensei em Francisco de Assis", declarou nessa ocasião, acrescentando que para si aquele santo é "um homem da pobreza, um homem da paz, um homem que amava e protegia a criação".

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