De acordo com a página na Internet da Proteção Civil, pelas 00h45 o fogo mobilizava um total de 1132 operacionais, apoiados por 400 viaturas.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, elogiou o trabalho "extraordinário" dos bombeiros e disse que acredita que a noite vai ser "calma".
"Pensamos que vai ser uma noite calma. Temos as máquinas de rasto a trabalhar de modo a apoiar as equipas que estão no terreno e, felizmente, não há muito vento", afirmou o autarca, acrescentando que não há habitações em perigo.
No último 'briefing', realizado às 20h15, o segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro, Jody Rato, referiu que o incêndio tinha quatro frentes com bastantes projeções e a estimativa da área ardida estava nos 6.200 hectares.
O incêndio deflagrou na tarde de sexta-feira, na localidade de Carrascal, Santo André das Tojeiras, concelho de Castelo Branco, e progrediu para o concelho vizinho de Proença-a-Nova.
De acordo com o segundo comandante Jody Rato, devido ao incêndio foi necessário proceder a uma "retirada temporária da população" em algumas aldeias e outras que ficaram "confinadas".
"O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assistiu até agora quatro pessoas e há seis feridos ligeiros, um civil e os restantes são operacionais", sublinhou na altura o mesmo responsável.
Questionado sobre a estratégia a seguir para o período da noite, o responsável explicou na mesma ocasião que o combate será "difícil", passando pela "consolidação das áreas ardidas (para evitar reativações)" e na aposta de um "combate indireto", com recurso às máquinas de rasto, com as quais se tem "conseguido algum sucesso".
"É um incêndio muito difícil. Devido à intensidade e severidade temos privilegiado o combate indireto com máquinas de rasto. Prevemos ainda alguns dias de trabalho, seja na extinção ou na consolidação e rescaldo", sustentou na altura.
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