O padre DJ, o apelo do Papa e o 'até já' a Seul. Eis o último dia da JMJ

O domingo da Jornada Mundial da Juventude ficou naturalmente marcado pela missa presidida pelo Papa Francisco, mas o dia foi memorável para os peregrinos logo ao nascer do sol.

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Hélio Carvalho
06/08/2023 13:53 ‧ 06/08/2023 por Hélio Carvalho

País

Jornada Mundial da Juventude

Chegou ao fim a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa. Depois de praticamente oito meses de preparação, de muitas críticas aos gastos associados e depois de uma enchente de proporções históricas na capital, o evento terminou com mais uma multidão e uma homilia em que o Papa Francisco pediu aos jovens para que "não tenham medo".

O dia começou bem cedo, com o nascer do sol e a música do DJ Padre Guilherme a acordar as centenas de milhares de peregrinos que pouco dormiram na relva do Parque Tejo. O Papa saiu mais cedo da Nunciatura Apostólica e, assim, passou mais tempo a dar voltas aos cerca de 100 hectares do terreno para acenar e cumprimentar a multidão.

Na missa, o Sumo Pontífice pediu aos muitos jovens que "não tenham medo" do futuro, vincando que estes devem tornar-se "luminosos e brilhantes" pela sua fé. Na bênção final, Francisco deixou também uma palavra aos peregrinos de países em conflito, que não puderam viajar até Lisboa, com uma mensagem direta para a Ucrânia. "Pensando neste continente, sinto grande dor pela querida Ucrânia, que continua a sofrer muito", afirmou.

Elogiando a organização portuguesa e a cidade de Lisboa, que ficará "na memória destes jovens como a casa de fraternidade e a cidade de sonhos", o Papa Francisco anunciou ainda que a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude será em Seul, na Coreia do Sul, em 2027.

No final, a multidão abandonou o recinto rapidamente, enchendo todas as vias em torno do parque e, em particular, o IC2, para regressar ao centro de Lisboa, aos autocarros e, finalmente, para as suas origens (portuguesas ou estrangeiras).

Durante a tarde, o Papa Francisco encontrou-se ainda com os voluntários da JMJ, no Passeio Marítimo de Algés. Seguiu depois para Roma, através da Base Aérea de Figo Maduro, onde Marcelo, Costa e Moedas estiveram para se despedir do Santo Papa.

Depois de se ter despedido do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, e do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o Papa Francisco partiu da Base Aérea de Figo Maduro às 18h22. O avião em que seguia o Papa, e alguns jornalistas, aterrou no Aeroporto de Roma Fiumicino, em Roma, Itália, às 21h39, 20h39 em Lisboa.

[Notícia atualizada às 20h43]

Leia Também: JMJ. Papa despediu-se dos jovens no Parque Tejo

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