O ministro da Defesa, Nuno Melo, participou na 'Grande Conferência' do Diário de Notícias, sobre os desafios da Defesa Nacional, que se realizou na terça-feira, na Academia Militar, em Lisboa.
Durante a sua intervenção, defendeu a necessidade de Portugal investir mais no setor, onde, atualmente, são aplicados 3.1 mil milhões de euros, "abaixo de outras áreas".
"Se somos chamados a investir mais - por razões que bem se compreendem - devemos ver esse momento, que é um momento histórico, como uma oportunidade que Portugal seguramente não pode desperdiçar e não como um problema [...]. Portugal tem de estar à altura e dimensão do seu tempo", argumentou o também líder do CDS-PP.
Para Nuno Melo, as Forças Armadas são "a última fronteira da independência de uma Nação". Investir na Defesa não deve, por isso, ser visto como um "capricho", nem como uma possibilidade de desequilíbrio das contas.
"Aos que vendem demagogias, quando se querem resolver problemas e argumentam com alternativa entre a Saúde ou a Habitação, ou a Educação e a Defesa, eu gostava de dizer que num país que se mantenha soberano e tem na Defesa uma das suas primeiras expressões de soberania nada tem que ser visto em alternativa, tem de ser visto em complementaridade", atirou.
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