Em resposta à agência Lusa, a ANEPC adiantou hoje que foi realizada na quarta e quinta-feira uma inspeção extraordinária ao Stop, espaço que reabriu a 04 de agosto, depois de a maioria das lojas ter sido selada em 18 de julho, deixando quase 500 artistas e lojistas sem ter "para onde ir".
A ação, realizada por inspetores da ANEPC, técnicos da Câmara Municipal do Porto e técnicos da área de segurança contra incêndios em edifícios do Regimento Sapadores Bombeiros do Porto, irá culminar num relatório final sobre as condições de segurança do Stop.
"Estando em curso este trabalho técnico, para mais informações remetemos para as conclusões do relatório final", indica a ANEPC.
Depois do encerramento, o entendimento entre músicos e a Câmara do Porto consumou-se a 02 de agosto, com as duas associações a aceitarem as condições da autarquia para reabrir o Stop.
No local está em permanência um corpo do Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto, com um carro à porta, e para poderem frequentar o espaço em segurança, a maioria dos utilizadores receberá uma formação de quatro horas dada pelos bombeiros.
A reabertura do Stop mantém, no entanto, um caráter temporário, até à autarquia perceber se o diagnóstico da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) determina se o espaço pode funcionar como está, admitiu o presidente da câmara em declarações aos jornalistas.
Leia Também: Associação prevê que rendas no Stop aumentem "inevitavelmente"