"Temos um flanco, o esquerdo, que ainda está ativo. Os meios estão a progredir, mas com difíceis acessos. Vai ser um bocado demorado. Vamos tentar agora, com a noite, resolver esta parte desta frente de fogo, que é a única que está ativa", explicou o comandante Abílio Félix, dos bombeiros de Carrazeda de Ansiães.
A maior dificuldade são os difíceis acessos, onde os operacionais só conseguem fazer o combate "com material sapador". Os trabalhos, a evoluir favoravelmente, deverão durar, "em princípio, a noite toda", prevê Abílio Félix.
Não houve habitações em risco, mas Abílio Félix admite que poderá haver alguns prejuízos: "As populações não estiveram em risco. Bens agrícolas, já sabemos que irá haver alguns prejuízos".
Neste momento, o fogo tem uma frente ativa. Um dos setores está já em rescaldo e outro ainda ativo. Estão a ser feitos trabalhos apeados, numa zona de difícil acesso, junto ao IC5.
A via foi cortada ao início desta noite, pela segunda vez, "para segurança dos meios que estão a operar no local", informou fonte da Guarda Nacional Republicana, responsável pelas estradas.
A circulação está cortada em ambos em sentidos, entre os nós de Carrazeda de Ansiães e Pinhal do Norte, naquele concelho do distrito de Bragança.
O alerta foi dado às 15h26 da tarde desta segunda-feira, para a localidade de Areias, freguesia de Amedo e Zede, em Carrazeda de Ansiães.
O fogo chegou a ter três frentes ativas. Segundo a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e de Proteção Civil. Às 22h50 as chamas eram combatidas por 144 operacionais e 47 viaturas.
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