De acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) hoje divulgados, apenas os cursos de Educação Básica do Politécnico de Bragança (13 vagas), do Politécnico da Guarda (15 vagas) e do Politécnico de Portalegre (oito vagas) deixaram lugares disponíveis para a 2.ª fase do concurso nacional de acesso.
Ainda assim, nesta primeira fase estes três cursos ficaram já com mais de metade dos lugares que levaram a concurso preenchidos.
As médias de entrada mais baixas nos mais de 20 cursos de formação de professores no ensino superior público ficaram acima dos 11 valores e a mais alta, no Politécnico do Porto, ficou acima dos 15,7 valores.
Os cursos de formação de professores perderam capacidade de atrair candidatos em anos anteriores, com quebras acentuadas na procura num contexto de contestação social na profissão, que nos últimos anos tem marcado os anos letivos com sucessivas greves e manifestações, em protesto contra a degradação das condições da carreira.
A falta de professores nas escolas, mais acentuada em algumas disciplinas, como informática por exemplo, levaram o Ministério da Educação a permitir que as escolas contratem docentes não profissionalizados, algo que os sindicatos contestam, por entenderem que piora a qualidade da educação oferecida nas escolas públicas.
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