Fonte do Comando Sub-regional da Região de Coimbra referiu à Lusa, pelas 22h10, que o fogo continuava ativo e que uma das frentes era de grandes dimensões, junto à Estrada Nacional 17 (EN 17), a Estrada da Beira.
O combate está a ser favorável e as forças de combate esperam dominar o fogo durante a noite, acrescentou.
O 2.º comandante do Comando Sub-regional da Região de Coimbra, Nuno Seixas, sublinhou, em declarações à RTP pelas 22h00, que o incêndio tinha duas frentes ativas, sendo a segunda junto a Palheiros.
Dois bombeiros foram assistidos devido a inalação de fumos, sendo considerados feridos leves, destacou esta fonte.
Nuno Seixas referiu também à RTP que não havia registo de habitações em perigo, estando "os meios de combate todos posicionados a fazer defesa das povoações".
Durante a noite estão a registar-se "condições mais favoráveis", depois do vento durante a tarde ter originado projeções do fogo, vincou.
A maior dificuldade neste momento são os acessos "muitos difíceis" devido a "encostas ravinosas" e "combustíveis de alguma dimensão", acrescentou.
Durante a tarde, no combate a este incêndio uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova sofreu danos.
Nuno Seixas sublinhou, no balanço pelas 22h00, que a viatura sofreu danos ligeiros na pintura e que estava operacional.
Sobre a origem do incêndio, o responsável da Proteção Civil salientou que a investigação está a decorrer mas que as indicações são que o fogo terá sido provocado por um veículos com um problema mecânico.
O incêndio teve início pelas 15h19, na freguesia de Torres do Mondego, no concelho de Coimbra e pelas 22h20 encontravam-se no terreno 690 operacionais, apoiados por 203 viaturas, de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
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