"Ao reunir, durante uma semana, cerca de milhão e meio de jovens em Lisboa, a JMJ mobilizou, nas suas várias dimensões, a Igreja em Portugal. Fê-lo também ao nível da comunicação, fazendo surgir um conjunto de novas realidades, interrogações e respostas", reconhece o presidente da Comissão Episcopal da Comunicação Social, Cultura e Bens Culturais, Nuno Brás.
Para o também bispo do Funchal, "agora, já com algumas semanas de distância daquele acontecimento, (...) importa olhar para essas novas realidades que surgiram, e questionar que impulsos e caminhos se abriram para a comunicação eclesial".
"Sem esgotar toda aquela riqueza, queremos conhecer e pensar melhor o que está ao nosso alcance para que aquele impulso (que é também impulso do Espírito) se mantenha e ajude a melhorar estruturas, atitudes, modos de presença", acrescenta o prelado na mensagem de apresentação das Jornadas Nacionais da Comunicação Social, agendadas para os dias 21 e 22 de setembro, com o tema "Geração 2023, todos ligados: e a Igreja?".
Uma conferência pelo secretário do Dicastério para a Comunicação, Lúcio Ruiz, sobre o tema "Geração 2023: Escutar para comunicar", marcará os trabalhos do primeiro dia.
A partilha de experiências por elementos de vários Comités Organizadores Diocesanos da JMJ Lisboa 2023, bem como por influencers/evangelizadores digitais está também prevista neste evento organizado pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, um órgão da Comissão Episcopal da Cultural, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
Os trabalhos decorrerão na Domus Carmeli, em Fátima, na tarde de dia 21 e na manhã de dia 22.
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